Faça bom resumo da memória ! Exclua os conhecimentos que não passam de sucatas mentais. Busque a imaginação criativa, empreenda a si mesmo ! - Elanklever

sábado, 17 de março de 2018

O sentir do processo existencial - Procurar o idioma da realidade - Elank Lewer.

“Indefinição de foco no existir “processo existencial” 
            
Arruda, Elvio Antunes de

Quando não decidimos pelo melhor caminho do existir, podemos levar  uma vida digressa da realidade,  errática, vezes também acrítica e com difícil  harmonia e congraçamento  para consigo mesmo.

Todavia, o que é o melhor caminho? O que são bons hábitos?  Hábitos do pensar, do sentir, do agir, de percepção, de busca e outros.

O medo do pensar: o auto diálogo, a reflexão solitária, vezes  se  pode ficar com um auto-diálogo insuficiente, dúbio e não conclusivo. Toda reflexão,  como expresso é dinamicamente solitária, vezes abandonada e trocada pela rotina, assim o meio não é agredido, tornando o ser passivo em uma sociedade letárgica podendo tornar-se excluso de si  em uma percepção também por outros não refletida. Bloqueando o fluir do ser.

Angústias, indefinições, incertezas, depressão, extro e auto-acusação, vícios, desmotivações moléstias, auto-agressões e outras disfunções colidentes que geram a complexidade do caos.
Dor emocional, inconsciência do existir, conflitos e por fim, crenças e moléstias degenerativas resultantes da diluição de foco.

Gera-se o medo do pensar distorcido, da digressão e desorientação, colocando o ser  novamente em estado de fuga, inclusive o conceito errático de educação retroalimentando tal disposição. Segundo o dicionário brasileiro educação é a busca e aquisição de bons hábitos, como já inquirido: o que são bons hábitos?

Chega-se a um fundamento em que viver é desfrutar de prazeres, após isto, atina-se a um momento que o saudável descobre que também é sentir dor. Somos seres que a única função é sentir satisfação e dor, e socialmente é prazer ou contrariedade. Será que isto dá sentido?

Fora isto todo outro processo é seqüência programada da natureza. Vejamos:- Se você planta algo não é você que produz, não é você que faz o filho, somos ferramenta da natureza,  nem “somos nós” que controlamos até as necessidades de levar a bom termo nossas necessidades fisiológicas, o alimento se escolhe pelo gosto “prazer” e os medicamentos pela “dor”, correções diversas doem, tanto de ordem física como ética e moral.

Muito se fala em liberdade. Levaremos ainda muito e muito tempo, para entender a porcentagem de liberdade que somos liberados. Dores físicas e emocionais, dores da alma. Seria a felicidade uma consciência de superação de etapas e muito confundida com o livramento de pressões e contrariedades? Liberdade é poder decidir, não decidir e vezes viver de forma vazia e nula também é uma decisão.

O desconhecimento dos fundamentos e objetivos do existir mostra que o ser se deixa ser conduzido pela massa e induzido por si mesmo, como diz o pensador “aquele que se deixa conduzir é escravo de opiniões alheias”. Falando em liberdade, até a necessidade em se dizer livre demonstra quão distante está da definição, conceito e prática da mesma. Liberdade é naturalmente livre, não está ligada ao conceito individual, é um caminhar decidido.

Dor mental?  Conflitos, pensamentos colidentes que causam pressão emocional, gerando obstáculos físicos, mentais e emocionais. (Empecilho, barreiras). Será que somos vitimas de funções e disfunções genéticas, emocionais e mentais?

O medo do pensar julgo eu ser o grande obstáculo, visto que o pensar é a ferramenta da identificação do ser, a reflexão vezes não é refletida pelo meio, mas tem que ser bem avaliada e analisada pelo indivíduo.

Somos a soma do que pensamos, somos o tempo que investimos na vida, o passado é a base e fundamento de tudo o que sabemos,  selecionar informações é uma grande arte diante de tantas deformações. Passado e futuro são imaginários, o presente é a realidade. Lembramos de fatos do passado e não do tempo passado. Penso aqui a frase de Elank Lewer “Se o conhecimento for prazeroso há construção do eu mental e emocional”.

Somos tomados por obstáculos físicos, mentais e emocionais. Muitos pensadores, analistas do comportamento humano citam: somos a soma do que pensamos.
O medo do pensar leva o ser humano às neuroses “moléstias dos nervos”, devido a desconexão entre o “fluir do  pensar e do sentir”.

Sente-se o desconforto da falta de reflexão e pensamento objetivo, e ressente-se disto. Principalmente a pressão de poderes insanos  sobrepondo a individualidade e o devido respeito ao pensamento, análise e avaliação individual. A proibição expressa por poderes principalmente religiosos, políticos que castram de forma sutil e subtendido o ser, do garimpo das ideias e na busca de conquistar uma “intropretação” da própria visão de realidade.

A maior moléstia do ser humano é a fobia” Assim citou o médico psiquiatra Alfredo Simonetti. O ser humano busca o prazer para fugir da dor, busca “felicidade” como fuga de uma possível infelicidade. Ou a felicidade é natural? 

Precisamos saber que as funções e ou disfunções do organismo são autônomas, a natureza detém o automático do nosso organismo. O cabelo cresce sem vermos, a unha, os movimentos dos órgãos, a produção de lágrimas, a organização e controle do sangue, necessidades fisiológicas, e outras centenas de funções. Inclusive os relógios diversos.

Nossa obrigação como mente pensante não é só combater a doença “dor”, mas também expandir a saúde, buscar a regeneração física, mental, emocional e espiritual. Para viver bem é preciso aprender a viver. Vamos ponderar? Viver é arte, viver é tecer,  acontecer. Será que a busca do conhecimento atrapalha nossa busca pelo prazer?  O Sentido da Vida  é construir-se feliz. “A liberdade é o direito de pensar, cada um é o  mestre de suas decisões – Elank Lewer”.

Vamos de Frankl? Quando se aceita que é impossível substituir um ser, manifesta-se a responsabilidade que o homem toma para sua existência. Um homem que se torna consciente de que uma pessoa o espera ou de que tem uma obra inacabada assume sua responsabilidade e sabe o porquê, o sentido da sua vida.

Arruda, Elvio Antunes de
25.02/07.03 - 2018

websete@gmail.com

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