Crença, fé...

Crença ?

Crer aumenta as chances, amplia naturalmente as possibilidades de sucesso. Sei que a crença em futilidades religiosas não leva a nada, porem crer na probabilidade do ser humano transpor seus limites, ampliar sua visão de mundo, de universo, isto acrescenta e muito.

Inclusive em caráter, estrutura individual e social. Quem leva a si a sério, não fica preso a teorias infames produzidas pela falta de objetivo da mente humana. Alguns dizem que morrer é o fim de tudo. Como se isto viesse a ser uma explicação plausível aos “inteligentes”, que afirmam terem vindo por nada e para nada, sem poderem pensar ao contrário. Visto que sentem-se condenados pela grande inteligência que os regem, não são egoístas defendem então auto vazio existencial, embora não exista.

Como disse o pensador: “Sendo a morte o fim de tudo, nascer seria apenas princípios de nadas, questão apenas de tempo” Elanklever. O que é crer ? Será o crer apenas uma forma projetacional de algo fora da realidade? O tudo e o nada não existem no universo? O que é realidade? Julgo o crer consciente que nada mais é que elemento básico para se rasgar o futuro, o tempo, o universo, não apenas fruto de escravização à imaginação, mas de possibilidade de tornar-se real algo desconhecido, é uma fé real, não uma fé baseada em castramento do pensar, é tornar-se auto convincente. Ou vou apoiar minha decisão do pensar em seres humanos tecnicistas, falíveis, ou em religião ou irreligião ? Serei eu mais um fanático da descrença. Desfé é a inversão da fé, descrer a inversão do crer.

Muitos ainda tiram suas conclusões definitivas baseadas apenas no nada saberem, condenam, aplicam títulos aos semelhantes e ainda permanecem no próprio ínfimo e infinito vazio.

Creio sim que exista um Deus criador de todas as coisas, inclusive criou um pequeno  SOL, 300 mil vezes maior que a terra, mas que muitos pensam ser menor que sua própria mente. Um vazio imenso, um tudo que nada tem ou vice-versa.

Quero pensar, filosofar, crer, ter fé e conquistar, quero ser convincente a mim mesmo, e que começemos a pensar, ou continuaremos a colocar conclusões definitivas sobre o que nada sabemos. Não tirar da mente, não anestesiá-la, assim como se faz quando se tenha que extrair um dente.

O que mais cansa uma mente investigativa são os ditos mistérios, dogmas e outras formas de dominância sobre o impeto do pensar, e nos deixando presos na rede das desinformações do medo.

Elvio

"Se entre duas coisas boas opta-se pela melhor, no caso das ruins, pela pior" Elanklever